Compositor: Não Disponível
As folhas e eu amaranhados dançamos uma harmonia
Não ouso me manchar com vão deleitar
E assim, abraçados, nós vagamos pela passagem como um
Peregrino que almeja uma luz que guia para abrigos
Te peço, adorada noite, para acalmar minha alegria
Assim, não sou como as folhas espalhadas
Pois me entrego a vossa solitária graça (enquanto) mesmo a vida das primaveras
É pelo olhar dos invernos subjugada
Perdido em um sonho eu contemplei a dança da donzela
E quando ela se sentou próxima a uma correnteza prateada
Mergulhando seus pés nas rasas ondas
Uma névoa baixou, beijou-a e fugiu
E tudo isso tem sido merecido e justo
Partido em uma chuva de fragmentos de cristal
Cada um deles um choro, um sonho, uma lágrima
Nunca me afogo ou fujo
Minha vida, inflamada pela ira, calma por redenção
E a solidão é a minha força
Que eterna seja a guerra que eu declaro
Extinto o vosso desespero de fagulhas enfeitiçadas
Incendiaram o monte no qual vocês
Estão reunidos (ainda) envenenando meu cansado coração
E enquanto bifurcadas línguas ardentes lambem eu não
Lamentarei a vossa queda
Mas dançarei ao redor de quentes desjejuns incitados
Por chamados de fúria
E novamente devo não ser simples escravo, mas um rei para ti
Sonhos nos campos estéreis jaziam espalhados
Abriram suas asas, levantaram-se com esperança solene imbuída
Erguem a iluminada escada em um plano, mas adorável abrigo